A disfunção temporomandibular é um problema que atinge a região da ATM, articulação que liga a mandíbula ao crânio e responsável por uma série de movimentos, como fala, mastigação, deglutição, para os lados e para frente.
Toda a estrutura é composta por diversos músculos, nervos, discos articulares e ossos que, caso não estejam alinhados, podem provocar sintomas característicos desta condição e que podem ser incapacitantes em estágios mais severos.
Pessoas que sofrem com esta condição apresentam dores faciais crônicas devido a localização da articulação e das estruturas que a compõe. Por isso, é fundamental o diagnóstico preciso para que o tratamento para tal problema seja feito de forma assertiva, atenuando ou eliminando os sintomas causados.
A disfunção temporomandibular pode ser causada por diversos fatores, desde herança genética, até síndromes emocionais que são desenvolvidas pelos pacientes. Dentre as principais causas deste problema, podemos citar:
Estas condições favorecem o desgaste ou alterações no funcionamento da articulação temporomandibular, resultando na disfunção. Por isso, em algumas situações, o tratamento multidisciplinar que envolve o dentista em conjunto com um psicólogo, se faz necessário para sanar os incômodos provocados pela DTM.
No que diz respeito ao bruxismo, esta síndrome provocada pelo ato de tensionar e ranger os dentes é uma consequência de alterações emocionais, como a ansiedade e o estresse. Em função destas fragilidades, desarmonias na articulação podem se desenvolver, somando com o quadro apresentado pelo paciente.
Os sintomas da disfunção temporomandibular, como mencionado, são bastante característicos, possibilitando identificar o problema com uma breve avaliação odontológica.
Dentre os incômodos sentidos pelo paciente, estão:
Estes sintomas, especialmente a limitação articular e o nível de dor, podem aumentar em casos em que o paciente apresenta quadros de estresse ou ao acordar.
A dor ocorre por conta da desordem devido à compressão do disco articular na região, estrutura que tem a função de absorver o impacto do movimento, mas com seu deslocamento, acaba comprimindo os nervos ao redor. Além disso, caso a cartilagem óssea, estrutura que evita o impacto entre os ossos, estiver degenerada por causa da presença de uma doença degenerativa, também pode provocar dor.
Diversos exames podem ser utilizados para diagnosticar a disfunção temporomandibular, como o ultrassom e a termografia, procedimentos não invasivos que permitem enxergar as estruturas articulares em detalhes e determinar um tratamento para a condição.
Na maioria dos casos, o tratamento pode ser feito de forma conservadora, mas em quadros mais complexos e graves, é preciso da intervenção cirúrgica. Por isso, é fundamental que o dentista realize um diagnóstico preciso para determinar qual a melhor abordagem para sanar o quadro do paciente.
Como citado, o tratamento para disfunção temporomandibular pode ser feito de forma conservadora, com a adoção de hábitos que promovem bem-estar à saúde geral do paciente, tais como:
Além destas medidas conservadoras que podem ser feitas no dia a dia, o tratamento odontológico consiste no uso de placas oclusais, utilizadas por pacientes com bruxismo e que evitam o tensionamento da articulação temporomandibular enquanto a pessoa dorme.
Em conjunto com o tratamento odontológico, a fisioterapia também pode auxiliar, uma vez que esta área da saúde pode trabalhar o fortalecimento articular, com o objetivo de diminuir os sintomas, como a intensidade da dor, com exercícios que alongam a região cervical e mandibular.
Por isso, se você sofre com dores de cabeça recorrentes e dificuldades para abrir e fechar a boca, especialmente pela manhã, procure os especialistas da Smile4U para diagnóstico e tratamento da disfunção temporomandibular.
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